Moradores da rua Rodolfo Coelho Cavalcante, altura da Granja Marazul, no bairro do Stiep, na capital baiana, não conseguiram suspender a derrubada de árvores que começou a ser realizada neste sábado (21), em terreno doado pela Prefeitura de Salvador para a Associação de Amigos do Autista da Bahia (AMA). A operação de devastação da área verde foi realizada durante o final de semana e deverá prosseguir nos próximos dias.
A comunidade que mora nesta área residencial argumenta que a doação do terreno feita pelo poder público municipal não permite a automática derrubada das árvores e exige o replantio do que se perdeu com a operação de destruição da vegetação remanescente de Mata Atlântica.
Os moradores consideram que a devastação foi programada para acontecer num sábado exatamente no dia em que os principais órgãos de defesa ambiental não funcionam.
Os moradores tentaram acionar Ibama, Polícia Ambiental e Ministério Público, mas no sábado (21), foi impossível registrar o assunto ou obter imediata ficalização no local.
Representantes da Associação de Amigos do Autista da Bahia (AMA) alegam que estão autorizados pela Prefeitura de Salvador a devastar a área e construir no terreno a sede da entidade.
Os moradores da Granja Marazul reconhecem a importância da associação, mas consideram que a devastação é indevida e fere o interesse coletivo.
Além disso, ocorre no apagar nas luzes da Administração João Henrique.
A pressa da associação em promover a derrubada das árvores é feita com aval da Prefeitura, na tentativa de tornar o fato consumado irreversível.
Replantio Já!
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