Uma manifestação dos quilombolas de Rio dos Macacos, em protesto contra a violência praticada por sentinelas da Marinha contra duas lideranças da comunidade dia 06 de janeiro passado, parou por algumas horas, no início da tarde desta segunda-feira (27), a estrada da Base Naval de Aratu, defronte à guarita do condomínio residencial Vila Naval.
Os agredidos denunciaram o caso à Polícia Federal. O Ministério Público Federal e Ministério Público Militar também estão apurando o ocorrido. Gravações das câmaras de segurança da guarita comprovam os atos de agressão dos sentinelas da Marinha.
“A Justiça precisa ser feita”, conclamou Rosemeire dos Santos, que descreveu para os presentes as cenas de tortura e humilhação a que foi submetida.
A movimentação no quilombo começou desde a manhã desta segunda-feira, com a construção de um centro comunitário, onde deverá funcionar uma escola para alfabetização da crianças e servir como local de reuniões para os moradores.
No final da manhã, eles se deslocaram do lugar onde começou a ser construído o Centro Comunitário, atravessaram andando em fila toda a extensão do condomínio residencial da Marinha, conhecido como Vila Naval; e fizeram a manifestação na Estrada da Base Naval, defronte da guarita de acesso ao condomínio da Marinha.
31/01/2014 às 8:17
Na questão entre o Estado e os que se autodenominam “Quilombolas”, na comunidade do Rio dos Macacos, há muitas verdades que não são ditas nos jornais, na televisão nem na internet: Lutar pelos seus direitos é legítimo. Entretanto, acusações falsas, levianas e mentirosas, por parte dos “vitimados” ocorrem a toda hora sem que ninguém se dê ao mínimo trabalho de verificar sua veracidade. Uma “representante” dos “quilombolas”, aos berros e no microfone, bradou que todas as mulheres que moram na vila são agredidas pelos maridos. Ouvir os dois lados é o mínimo que se exige… E os protestos, da forma como são conduzidos pelos “quilombolas” ou seus mentores – em troca de fama ou votos – são tão ou mais criminosos do que todas as acusações que são feitas contra quem os “cerceia”. Bloquear e impedir o direito constitucional de ir e vir dos moradores é inconstitucional. Entretanto, somente nesta semana tal fato ocorreu em DUAS ocasiões. E, por conta dos protestos, CRIANÇAS FORAM IMPEDIDAS DE IREM À ESCOLA, permanecendo por quase duas horas dentro do ônibus, sob um sol escaldante. Vitimar os moradores da Vila é covardia. E somente os moradores estão sendo vitimados, embora nada tenham a ver com o conflito. Por que não protestar, então, DIRETAMENTE contra quem acusam de os oprimir, ou seja, QUEM COMANDA? È muito facil prejudicar as famílias que moram na vila cadê os nossos direitos , foram esquecidos em prol de uma “guerra “ que não é nossa . Isso sim é revoltante esses que se julgam “quilombos “ prejudicam os moradores da vila naval que pagam aluguel e no entanto não tem o mínimo direito de ir e vir.